Metal Gear Solid V: The Phantom Pain - SNAAAAAAAAAAAKE!

Por Marcelo Ramos


Metal Gear Solid V: The Phantom Pain é um jogo de Hideo Kojima, lançado em 2015, para PC, Xbox 360, Xbox One, Playstation 3 e Playstation 4. Dando continuidade a consagrada série de Kojima, o jogo também representa o último Metal Gear lançado pela Konami em parceria com o diretor (pelo menos até agora).

MGS V é uma renovação à franquia: além de ser o primeiro a apresentar um mundo aberto gigante, também expande a jogabilidade, dando ao jogador diversas formas de completar suas missões, além de trazer um sistema de administração da sua Mother Base que vai demandar de sua atenção por boa parte do jogo. 

Metal Gear lançou o gênero stealth ao mundo, e não é possível pensar na saga sem se lembrar de missões furtivas, sua principal marca. The Phantom Pain continua o legadode seus antecessores, mas agora o stealth não é sua única opção. Por exemplo, em uma missão onde sua tarefa é eliminar um oficial inimigo, você pode decidir entre matar o oficial com sua sniper, tranquilizá-lo e extraí-lo com sua pistola tranquilizante, invadir a base com um tanque e aniquilar todo mundo lá, você escolhe. São diversos instrumentos, diversas formas, o que torna tudo mais envolvente, e te incentiva a jogar a mesma missão várias e várias vezes. 

Falando nelas, as missões principais são um dos melhores pontos do jogo. Criativas, atraentes, recompensam seu esforço. Cada missão agrega à história, e a história é o melhor ponto do jogo, para mim. É claro, ela acaba demorando um pouco para te interessar, e até pode parecer meio maçante, mas quando Kojima quer nos empolgar, ele faz isso de uma forma incrível. Talvez o ponto que mais represente isso sejam as missões finais do primeiro capítulo: você se sente na pele de Snake, na urgência por salvar a vida de vários e conseguir vingança, e isso culmina em um final maravilhosamente bem construí. E então, entramos no capítulo dois.

Para mim, tal parte possui as missões mais fracas. A história, agora, progride por meio de cutscenes que, na maior parte, são independentes das tarefas, e a impressão que fica é a de que falta algo. É claro, a história ainda progride, mas já não é tão boa quanto antes. Aqui, os problemas enfrentados por Kojima e as brigas com a Konami, que impediram o diretor de realizar aquilo que queria, se tornam mais expressivas, com um final que dividiu opiniões e desagradou muita gente. E talvez o mais triste seja saber que possivelmente, foi o fim da saga como a conhecemos.

Também vale citar o sistema de parceiros, cada um mais cativante que o outro, e que auxiliam nossa jornada. A base também é um elemento fundamental durante a jogatina: evoluir as plataformas, construir armas, recrutar soldados, obter recursos, tudo isso ajuda muito durante as missões, e depois de um tempo de adaptação, até se tornam viciantes. 

O jogo também apresenta muitas (MUITAS MESMO) missões paralelas, que apesar de se tornarem bem repetitivas lá na frente, ajudam o jogador a criar suas estratégias. 

Em suma, Metal Gear V é um jogo excelente. Peca pelos problemas citados e alguns bugs, mas agrada a todos, sejam fãs de longa data, ou jogadores de primeira viagem. 


Fonte:Imagem utilizada na postagem de Microsoft

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