Horizon Zero Dawn: Dinossauros robôs gigantes que você não sabia que precisava

Por Marcelo Ramos

Fonte: Playstation

Horizon Zero Dawn é um jogo da Guerrilla Games em 2017, para PS4 e neste ano, para PC. O jogo fez um sucesso enorme, além de ganhar diversos prêmios entre a crítica. Seguindo a linha de RPG de mundo aberto, com um sistema de progressão bem legal, uma árvore de habilidades extensa, muitas e muitas horas de jogo, ainda mais missões secundárias e principais, atividades interessante, uma história cativante e dinossauros robôs gigantes (incrível), Horizon é um prato cheio para os amantes  de jogos do tipo.

OK, não é a obra-prima de uma geração, tem suas falhas, mas é, com toda certeza, um dos jogos mais maravilhosos que já joguei. Cada momento lá, dentro daquele mundo em ruínas no qual as máquinas controlam, é fascinante. Meus momentos favoritos são quando avistamos os esqueletos dos prédios antigos. E lutar contra as máquinas é ainda mais legal. Mas com certeza o grande trunfo do jogo está na sua história.

Acompanhamos Aloy, uma jovem exilada de sua aldeia, que acaba sofrendo com o afastamento. Em busca de respostas, Aloy parte em uma jornada cheia de perguntas e segredos, cada um mais intrigante que o anterior. Descobrimos fatos que vão nos prendendo, sempre querendo saber mais e mais, e escalando em surpresas que nos explicam parte do que houve com nosso mundo. A protagonista é uma das mais interessantes que já vi nos jogos, e um dos pontos mais altos do jogo. 

O mundo aberto é lindo, totalmente imersivo, com belos gráficos, explorável horizontal e verticalmente. A jogabilidade não deixa a desejar, com mecânicas de escalada, parkour, stealth, entre outros. Assim como o combate, tão bom quanto: derrotar uma máquina é intenso, mas recompensa, dando um sentimento de conquista ao derrubar um inimigo. O único problema nas mecânicas de combate é o combate com a lança, corpo a corpo. Aloy só possui dois tipos de ataque, que não são variados, com a arma. E isso torna o combate a curta distância meio difícil, e repetitivo.

As missões principais são maravilhosas. A exceção de uma ou outra, são todas bem legais, interessantes e divertidas. O problema está nas missões secundárias: com o tempo, elas podem se tornar meio repetitivas, os NPCs não são tão cativantes, e sua expressão é meio monótona, sem emoção. Apesar disso, são divertidas de se fazer, e vale a pena o esforço. 

O jogo é muito bem polido, não possui muitos bugs, loads demoradas ou coisas do tipo. Ademais, Horizon Zero Dawn é um dos melhores jogos que já joguei, uma grande quebra no gênero RPG mundo aberto, com boas inovações, mas ainda com problemas que não chegam a atrapalhar a jogatina, mas estão lá. Vale a pena jogar, especialmente com a sequência, Forbidden West, tão próxima. 

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