O Senhor dos Anéis - As Duas Torres: Somos todos Ents

Por Marcelo Ramos

Fonte: Wiki

As Duas Torres, segundo volume da lendária saga O Senhor dos Anéis, de J. R. R. Tolkien, foi lançado em 1954. Um pouco menor que seu antecessor, o livro recebeu uma nova versão no Brasil pela Harper Collins em 2019, com uma ortografia totalmente nova, capa dura e com detalhes incríveis, enfim, uma edição maravilhosa, a qual está sendo analisada aqui.

Continuando diretamente dos eventos finais do livro anterior, este volume é dividido em dois livros, III e IV, sendo que este possui 10 capítulos e aquele, 11. Continuamos a acompanhar a jornada da Sociedade do Anel, com o objetivo de derrotar Sauron, mas com uma diferença em relação aos anteriores: dessa vez, a narrativa é dividida em dois focos: no livro III, o protagonismo é de Aragorn, Legolas e Gimli, que partem em busca de Frodo, Sam, Pippin e Merry, desaparecidos ao final do primeiro livro. Sua jornada os leva para os reinos dos homens, onde devem impedir que Sauron e seu exército dominem as mentes humanas. 

Do outro lado, no livro IV, Frodo e Sam devem continuar em direção a Mordor, o coração do poder do Senhor Sombrio, e o local da Montanha da Perdição, onde poderão destruir o Um Anel, a única forma de derrotar o exército das trevas. Para tal, recebem ajuda de um ser inesperado, mas perigoso. 

As Duas Torres é um livro diferente do primeiro: a abordagem em duas perspectivas, em narrativas que vão e voltam no tempo, por assim dizer, é um pouco mais complicada, mas ajudou muito a história. O livro caminha em duas linhas, a de Aragorn e a de Frodo, separados geograficamente, mas vivendo suas aventuras ao mesmo tempo, o que faz com que, ao iniciarmos a jornada de Frodo, tenhamos que voltar para o momento em que ele se separa de Aragorn. Isso não é necessariamente ruim, ao contrário, como dito, agregou muito à história. 

A Terra-Média continua a ser explorada muito bem, e temos um breve vislumbre do que poderá vir em seguida. Ademais, Tolkien continua um gênio da escrita, e As Duas Torres não vai decepcionar, mesmo o leitor mais avesso ao autor.

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