Os melhores jogos que joguei em 2020

Por Marcelo Ramos

Arrisco dizer que 2020 foi o ano em que mais consumi entretenimento. E isso é bom, afinal, rendeu altos e bons momentos. Foi o ano em que mais li, mais joguei, mais assisti filmes (séries, não, infelizmente), e como todo site que se preze, tenho que fazer uma retrospectiva, então, começando pelos jogos, abaixo estão os cinco melhores que joguei esse ano (e que não são necessariamente desse ano):

5. Uncharted 2 - Among Thieves

Eu sempre gostei de Indiana Jones. A ideia de me aventurar por locais esquecidos em busca de tesouros perdidos, enquanto atiro em nazistas (bem...) sempre me fascinou. Uncharted traz esse sentimento, bem como Tomb Raider, e faz isso de forma muito boa. Among Thieves, apesar de ser meio antigo (2009) é um ápice para a série. É magnífico, tem cenas de ação de tirar o fôlego, uma jogabilidade incrível, uma filosofia que leva o jogador para dentro das cenas como um agente, não como um espectador. É maravilhoso.

4. Metal Gear Solid 5 - The Phantom Pain

Uma das primeiras postagens aqui do blog é uma review de Metal Gear 5, e lá eu disse que o jogo tem seus defeitos, mas apesar disso, é maravilhoso. Zerar The Phantom Pain foi uma experiência excelente. Depois de mais de 100 horas no jogo, seria admirável dizer que não gostei, e não posso fazer isso, afinal eu amei. A história, as missões, a liberdade, tudo funciona muito bem e trouxe novos ares para a franquia, e provavelmente o jogo teria ficado algumas posições à frente, se não estivesse concorrendo com os próximos.

3. Hollow Knight

Um jogo indie 2D com mais de 40 horas, com mecânicas de metroidvania e um toque de Dark Souls parece, pelo menos para mim, um paraíso. E Hollow Knight é basicamente isso. OK, é MUITO DIFÍCIL e me fez sentir vontade de socar alguma coisa, mas é um jogo maravilhoso, lindo, quase perfeito. Ainda não cheguei ao final, e acho que estou longe disso, mas é um jogo maravilhoso e sei que já vai ficar entre os meus favoritos. 

2. The Witcher 3 - Wild Hunt

The Witcher 3 é perfeito. É isto. Próximo item. Ok, brincadeira (mas é perfeito). The Witcher nos mostra como um RPG medieval de mundo aberto deve ser feito, ditou tendências para as próximas gerações, e mesmo tendo cinco anos, ainda é extremamente funcional. É de encher os olhos perceber a profundidade que o jogo possui, mesmo sendo um dos maiores mundos de todos os jogos. É de brilhar os olhos, são inúmeros detalhes, inúmeras missões, gameplay maravilhosa e funcional, história incrível, enfim, um jogo perfeito. E o que poderia ficar na frente do perfeito The Witcher 3?

1. Gris

Eu não sei nem descrever o que sinto e senti ao jogar Gris. É uma obra de arte. Tudo ali funciona de um modo que seria difícil ver em outros tipos de mídia, pois, ali, no videogame, vivemos o que o personagem vive na pele, e Gris conseguiu usar esse conceito de uma forma tão bem construída que é de tirar o fôlego. Para mim, Gris foi uma das melhores experiências que já tive com videogames. Mesmo com sua simplicidade, o jogo encanta mais que a maioria dos grandes jogos da indústria, e isso é maravilhoso.

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