Metalinguagens
Um conto conta
Encanta, com ponto e linha,
Dança em folha, apronta
Entre esse e aquele, caminha.
Um conto de Kafka ou Machado,
De Tolkien ou Clarice,
A caminhar lado a lado,
Como se a vida os conduzisse,
Não há visão mais bela.
Trazer sempre um livro consigo,
Seja no peito, na mente ou na lapela,
É sinal de perigo:
Pois ler é viver batalhas,
Mas é enxergar borboletas
Onde outros enxergam navalhas.
O leitor vive sem facetas,
Alça voos altos,
Mesmo em cenários medonhos,
Mesmo entre guerras e assaltos,
Sobrevoa os mais belos sonhos,
Até pousar com suavidade,
Nas páginas de sua doce realidade.
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